Por isso é sempre bom lembrar que no momento pós-treino, as posições de alongamento jamais devem ser exigidas ao seu extremo, pois a musculatura apresenta um ‘encurtamento’ devido à sobrecarga sofrida durante os exercícios localizados. Além disso, cada pessoa tem seu limite de extensão, e esta condição deve ser obedecida sempre.
De uma maneira geral, o alongamento feito ao final do treino é o estático, aquele em que você se mantém na posição durante 20 ou 30 segundos. Mas, dependendo da atividade, o professor pode indicar outro tipo de movimento.
Um bom exemplo é o alongamento dinâmico, que se utiliza de movimentos pendulares e repetitivos. Este alongamento deve, preferencialmente, ser realizado antes de exercícios que necessitem aumento da temperatura do corpo e do fluxo sanguíneo geral, e para os treinos que exigem mobilidade das articulações e músculos (corrida, futebol, voleibol, basquetebol, handebol e outros).
Um alongamento bem-feito auxilia na prevenção de lesões causadas pelo esforço físico, relaxa as fibras musculares e deixa a musculatura mais flexível para no outro dia receber a sobrecarga de um novo treino. Cabe lembrar também que a prática dos exercícios de alongamento ajuda na prevenção de dores musculares tardias – embora não sejam os únicos responsáveis por aliviar a dor muscular do dia seguinte ao treino.
Dentro de um planejamento de treinamento pode ser reservado um dia específico para a prática da flexibilidade, em uma sessão que pode durar de 60 a 90 minutos. Já o alongamento diário, feito ao final do treino tem, em média, entre 10 e 15 minutos, tempo suficiente para trabalhar todos os grupos musculares".